Percorrendo-se os quatro cantos de Bauru, nasce um suplemento...

Posted by Helena Schiavoni Sylvestre | Posted on 10:09

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Pra quem não sabe, esta pessoa que vos fala é mais uma das integrantes do TPMídia e deste mal... digo, digníssimo suplemento que finalmente saiu de um papel (projeto e pautas) para nascer em outro papel. Sim! O nosso suplemento sobre o carnaval bauruense finalmente ficou pronto, depois de 4 árduos meses de empenho!

Eu, Helena, (não a Ometto, a OUTRA Helena), aparentemente tive um pouco mais de sorte do que as outras raparigas. Tudo bem que fui obrigada a me "aventurar" lá pelos lados do Jaraguá com a Debora (outra integrante da txurma), mas creio que de todos males, este foi o menor.

OK... Contarei a trajetória em detalhes para amenizar vossos comichões por conta da curiosidade. Ainda me acho uma sortuda por não ter levado tantos "tapas na cara", e portanto, talvez minha história não seja tão empolgante quanto as histórias abaixo, mas contarei da mesma forma... Afinal, quero mostrar que apesar de todos os pesares, o jornalismo também abre portas para conhecermos figuras surpreendentes, fatos comoventes e histórias de vida que têm a capacidade de te fazer re-pensar sua própria existência... E foi exatamente isso o que aconteceu comigo nesta corrida por mais uma matéria do nosso grandioso suplemento (pelo menos para mim ele é!).

Então chega de enrolação e vamo lá! Um belo e ensolarado dia (talvez nem tão ensolarado assim), o grupo foi fazer a divisão das pautas para saber quem correria atrás de qual delas, e eu resolvi optar por uma das pautas que tratavam sobre os aspectos sociais do carnaval de Bauru. Admito que o fato de eu ter que ir para o Jaraguá (bairro nos cafundós do Judas, em Bauru) me deixou com um pé atrás, mas a vontade de buscar saber de que maneira o carnaval consegue ajudar a sociedade bauruense foi maior. Por isso resolvi encarar a proposta.

Que eu teria que correr atrás dessa matéria uma hora ou outra, eu sabia. Mas o dia exato em que eu faria isso, na companhia da nossa sister Debora, eu ainda não sabia. Mas... num belo dia, em meio a tanta correria no meu belo e agradabilíssimo (NÃO!) trabalho, decidi que eu iria correr atrás da minha entrevista naquela semana mesmo. Liguei então para minha fonte no meu horário de almoço (isso foi em uma segunda-feira), e eis que ela me diz: “Bom, eu só posso dar a entrevista até quarta-feira às 18h, pois depois vou viajar”. Ou seja, nós teríamos que dar um jeito de correr atrás da entrevista entre as 17:30h e as 18:30h, já que este era o único horário disponível entre meu trabalho e a faculdade.
Resolvi então marcar com a fonte no dia seguinte (terça-feira), às 18h. Liguei então para a Debora para confirmar, e tudo parecia devidamente acertado. Porém... (olha a expectativa), justamente naquele dia eu tinha mil coisas a fazer e acabei saindo atrasada do trabalho (a lei de Murphy existe). E para melhorar minha situação, quando cheguei ao portão de casa naquele dia, fuça daqui, fuça de lá... Vixi! Cadê minha chave?? Havia esquecido e justamente naquele horário não tinha ninguém em casa para abrir o portão para mim (OK, Murphy... Nunca mais duvidarei da vossa existência). Só um pequeno detalhe: eu estava sem gravador... Nem sequer papel e caneta eu tinha na bolsa! Eis então que surge uma boa alma pra me salvar. Nome dela? Debora. Eis que ela me liga falando para a gente se encontrar na frente do prédio dela para irmos nos encontrar com a fonte, e a boa notícia é que ela não tinha gravador, mas tinha uma filmadora, papel e caneta. Ufa! Salvou a pátria!
E lá fomos nós até o Jaraguá. Felizmente conseguimos nos localizar facilmente graças à ajuda do Google Maps, e chegamos ao local com apenas meia hora de atraso (sim, se pararmos pra analisar as ‘pedras no sapato’ que tivemos que tirar, meia hora não foi NADA). Aí sim... Ao chegarmos à casa da Cidinha (minha fonte), tivemos que esperar ela acabar de jantar para nos atender, mas nada que durasse mais que outra meia hora (em pé, e com a fome que eu estava, essa meia hora me pareceu uma eternidade!). Eis que finalmente surge nossa digníssima Cidinha, a fundadora da escola de samba Azulão do Morro e dos projetos sociais da Azulão.
A conversa com Cidinha foi longa, mas compensadora. A carnavalesca, de seus cinqüenta e poucos anos de idade, ainda fala com muita emoção e entusiasmo sobre a Azulão do Morro. E apesar de todas as dificuldades que a escola sempre enfrentou, o amor que Cidinha demonstra pela Azulão é comovente. No fim das contas, fazer essa entrevista compensou. Não só por ter conseguido conteúdo pra escrever minha matéria, mas principalmente pelo aprendizado que obtive ali. Ouvindo o depoimento daquela senhora, percebi que, para alcançarmos nossos objetivos de vida, devemos acima de tudo persistir, ter fé e tentar ultrapassar os obstáculos de todas as maneiras possíveis, por mais intransponíveis que pareçam ser. Creio que esta lição de vida foi uma das minhas maiores recompensas ao ‘botar a mão na massa’ pelo nosso suplemento carnavalesco.
E o jornalismo é isso... Cada pauta, cada matéria, cada furo nos proporciona um novo aprendizado e um crescimento contínuo como pessoas e como profissionais.

Suplemento extingue almoço!

Posted by Ly Figueiredo | Posted on 13:28

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A corrida para a produção de matéria vai muito além da redação

                Nos últimos suspiros do mês de setembro, a quinta-feira, 23, colocou a aspirante a jornalista pra correr. A escolha do suplemento especial sobre o caranaval de Bauru e distribuição de pautas já tinha quase um mês. Mãos à obra na apuração e a primeira fonte oficial (um ex-presidente da Escola de Samba Mocidade da Vila Falcão) simplesmente não quis dar entrevista pessoalmente e respondeu o e-mail com meia dúzia de palavras. A grande ajuda dessa fonte foi um DVD "super atualizado"sobre o carnaval da cidade também feito por alunos, 2 anos atrás. Fui otimista, afinal, essa é a importância de um CEDOC (centro de documentação).
               Depois de uma semana produzindo essa matéria com o material de pesquisa, ainda faltava algo atual e que chegasse mais próximo de uma pauta/proposta de mostrar a preparação do carnaval ao longo do ano. Telefonemas, e-mails e mais telefonemas e finalmente consigo marcar uma entrevista para o meu horário de almoço. Detalhe: dessa vez a minha fonte estava a aproximadamente 3 Km do meu trabalho e também estaria em horário de almoço! Nessa hora é que se percebe a importância de um roteiro para a entrevista, corri para preparar perguntas e fazer render o pouco tempo que tinha. Por telefone conbinei com a fonte e tinhamos 90 minutos dele para conversarmos. Cheguei 30 atrasada, esperei a fonte mais 15 e sobraram os 45 minutos de perguntas e respostas que constroem uma matéria que pretende ser informativa.
               O investimento nessa matéria foi de exatamente 1 almoço, 12 reais de moto-taxi, e uma hora de atraso no trabalho! À tarde conclusão do trabalho ouvindo a entrevista, redigindo a matéria, atendendo telefone, respondendo e-mails e resolvendo pendências de eventos da rádio (real emprego!).  
               O dia parecia ter muito mais de 24 horas e lá fomos para reunião com o professor/editor que no último encontro estava aparentemente insatisfeito com nosso trabalho. O problema é que meu trabalho ainda estava inacabado. Passei as últimas 4 horas desse dia no ar condicionado antártico do laboratório terminando de escrever a matéria vinda da entrevista enquanto o professor fechava os outros suplementos da turma. 
               Na conclusão, quase 23 horas da noite, semi-jornalistas reunidos e vimos que a semana foi comprida e cumprida para e por todos. A apuração caminhou super bem e foi parar até no Bairro do Jaraguá... As matérias estão rendendo até para o blog!
               As novidades aparecem a cada semana, e aos poucos a equipe do blog passa seus apruros especulando o carnaval da nossa cidade lanche. Em breve, suplemento em mãos. Aguardem!
Enquanto isso, reporteres Unesp para o Tensão Pré Mídia!


A Saga do Carnaval...

Posted by Helena Ometto | Posted in , , | Posted on 11:54

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Por Helena Ometto


Oi gente!
Esse é o meu primeiro post para o TPMidia! Vou me apresentar simplesmente como a Helena, a Helena Ometto ou a Le. Faço Jornalismo aqui na Unesp de Bauru assim como as outras meninas do blog e o objetivo desse diário é relatar algumas de nossas aventuras vividas nesses quatro anos de curso universitário. Tudo bem que Jornalismo não é um dos cursos mais respeitados no ranking universitário e que agora nem diploma temos mais. Mas o que realmente importa pra essa fúria feminina é a paixão pelo fazer jornalistico (sem demagogias), ir atrás das no´ticias, informações, sentir tudo isso acontecendo pelas nossas mãos. E é isso que nos move! Nesses posts entitulados como "A Saga do Carnaval..." nos pretendemos retratar as aventuras pelas quais passaremos até concluirmos (e sim, nós vamos concluir) esse trabalho final que consistirá num suplemento de jornal sobre o Carnaval Bauruense. Aqui vai a primeira narrada por mim:


A história da vez foi vivida por mim e pela Juli no belo estranho dia em que fomos em busca da nossa pesquisa histórica no Museu Municipal de Bauru. Ou não. O primeiro erro da tarde foi o desencontro de horário de ônibus. Combinado o horário de 13h30 Juli pegou o ônibus em frente á Unesp e seguiu para a Nações, onde eu deveria pegar o mesmo ônibus no ponto da Praça da Paz. Mas não, Murphy estava contra nós e poucos minutos antes passou um ônibus com o mesmo destino no ponto da Praça. O resultado? Cada uma em um ônibus, à procura uma da outra e o melhor: as duas sem crédito no celular e a Juli sem saber o endereço do bendito Museu. Enfim, lá fui eu para o Museu aguardar com esperança uma luz na mente da Juli para que ela descobrisse o endereço. E ela seguiu para o Teatro Municipal, guiada por uma informação errada de uma senhorinha do ônibus (¬¬). E assim ficaram as duas, uma em cada canto esperando numa doce ilusão a chegada surpresa da outra. 40 minutos depois Juli consegue a proeza de colocar crédito no celular e enfim me ligar. Descoberto o erro de informação, lá fomos nós, sob o Sol ameno de Bauru, quase pegando um câncer de pele, diga-se de passagem, nos encontrar na Nações Unidas. Resolvido o impasse do desencontro seguimos para o Museu na ilusão de encontrar os materiais e fazer a pesquisa. Mas não, mais uma vez Murphy foi nosso amigo e ao chegarmos ao local descobrimos que estava simplesmente de mudança. Oh nããão...O curador nos informou que o museu tinha tudo, simplesmente todo o material de que precisávamos mas só poderíamos pesquisar no final do ano. Ah sim, claro, até porque a gente nem precisa de tudo aquilo pra ontem. Foi um momento de quase choro. O moço nos disse pra irmos na secretaria de cultura que alguém poderia nos passar os contatos dos quais precisávamos. E adivinhem onde fica a secretaria? Onde? No Teatro que a Juli estava até aquele momento. Ta, ela nem quis morrer. Mas enfim, lá fomos nós contrair mais um pouco de câncer de pele andando até o bendito Teatro. E a saga está apenas começando. Finalmente na bendita secretaria de cultura ficamos simplesmente plantadas em frente a um bando de funcionários públicos sentados confortavelmente em suas mesas fazendo sabe Deus o que. Orkut, Colheita Feliz, Horóscopo são os mais prováveis na minha opinião. Nesse instante, como disse a Juli, descobrimos o nosso poder da invisibilidade. Pra que capa da invisibilidade à la Harry Potter gente? É só aparecer num departamento público. Depois de uma raiva passageira fomos atendidas com a maior má vontade do universo e conduzidas para um espaço aberto do teatro. Sim, nossa fonte queria fumar um cigarrinho. Como se não bastasse tudo, lá fomos nós levar umas baforadas na cara em busca de contatos de pessoas envolvidas com o carnaval de Bauru. E não é que a funcionária ainda fez questão de nos desanimar e descreditar na nossa capacidade? Enfim, conseguimos o que queríamos. Ou quase. Ela foi procurar os telefones numa pasta catálogo, em uma pseudo agenda telefônica mal escrita em folhas de fichário. Péssima impressão foi o que ficou da organização da secretaria de cultura. Sem falar que a moça jogou o nosso tema no Google e mostrou que a busca encontrou vários resultados (¬¬). Minha senhora, você acha mesmo que o nosso primeiro passo não foi procurar no Google? Sem comentários. Depois dessa saga sob o clima pouco desértico de Bauru fomos embora levando somente telefones de possíveis fontes (lembrando que retirados de uma agenda telefônica do arco da velha) e sem a pesquisa histórica em mãos. E uma única esperança: nos mandaram procurar os materiais históricos na Memória do JC ou no Centro de Pesquisa Histórica da USC. Essa foi a primeira saga dessa dupla de repórteres, Helena e Juli, para a redação do Suplemento Carnaval. Nessa primeira experiência começamos a sentir de verdade as ações de um jornalista, o trabalho de pesquisa, de correr atrás de fontes, enfrentar as quedas de pauta, mudança de planos, readequação de prazos e uma série de imprevistos que podem acontecer no decorrer da redação, ainda mais se Murphy for seu amigo como ele insiste em ser da gente.


Enfim, esse foi meu primeiro post sobre essa aventura louca, cansativa, mas ao mesmo tempo divertida e promissora. Não perca os próximos capítulos...

A Saga do Carnaval Parte I

Posted by Juliana Baptista | Posted in , , | Posted on 06:57

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Quando falo para as pessoas que faço jornalismo, muitas delas me acusam de fazer um curso de fofoqueiro, que consiste apenas em falar mal das pessoas e bancar o "sabe tudo", além de ser lembrada constantemente de que não necessita de diploma para exercer a profissão e que irei ser pobre (obrigada pelo apoio gente!).

Na faculdade, alguns professores nos acusam de ser Google Reporter, que não tiramos nossos traseiros gordos da cadeira para fazer nossas matérias e que resolvemos tudo por e-mail! Mas a verdade é que nem sempre as coisas são assim.

Neste semestre estamos desenvolvendo um suplemento para as matérias de Impresso e Planejamento Gráfico, mas ao invés de escolhermos qualquer tema para o suplemento, resolvemos fazer sobre O Carnaval Bauruense. No início pensamos que seria tudo fácil até que o nosso mundo começou a desabar...

Levantamento de informações

Eu e a Helena Ometto resolvemos pegar a parte histórica, fazer uma matéria sobre o tempo de ouro do carnaval de Bauru. Fomos até o museu para pegar algumas fotos e matérias antigas só que A DROGA DO MUSEU ESTAVA DE MUDANÇA e o simpático senhor disse que poderíamos ter acesso aos arquivos em dezembro ou janeiro, e isso é muito agradável pra quem tem que entregar o suplemento completo em NOVEMBRO. Ficamos muito felizes e radiantes, porque não estava sol, eu não peguei o ônibus errado e eu e a Helena nem estávamos sem crédito pra nos comunicar. Nos mandaram pra secretaria de cultura e lá foi muito interessante pois descobrimos que tínhamos tomado a poção da invisibilidade e não sabíamos! Ficamos alguns minutos em pé no guichê e nenhum funcionário simpático e gentil foi nos atender, realmente parecia que não tinha ninguém esperando pra ser atendido, até eu comecei a achar que não estava lá! Depois da nossa espera, fomos falar com a moça que tinha o telefone do pessoal envolvido com o carnaval da cidade. Esta também era um doce de pessoa! Olhou pra nossa cara e disse “Vamo lá fora que eu vô fumá”, acompanhamos a moça e ela acendeu o cigarro, entre uma baforada e uma caçoada com a nossa cara, ela acabou por nos desestimular de fazer o trabalho. Disse que só acharíamos pessoas que não iriam nos ajudar, mas mesmo assim nos passou uma lista com telefones de várias pessoas que faziam o carnaval da cidade acontecer.

Conclusão do dia

Voltamos pra casa de mãos abanando, sem nada concreto e com a certeza que tudo daria errado.

Horário eleitoral vergonha alheia

Posted by Juliana Baptista | Posted in | Posted on 17:09

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Toda vez em que penso sobre a relação da política brasileira com os brasileiros, acho que há sempre um engano. Trata-se de um relacionamento cheio de conflitos já que passaram por alguns momentos problemáticos e atualmente ainda não conseguem se entender.

Eu fico imaginando que se por acaso eu tivesse lutado pelos direitos do povo pelo voto, como por exemplo, o “Diretas Já” eu estaria muito decepcionada com o nosso cenário político e principalmente com o horário eleitoral. Foi pra isso que queríamos o voto? Para elegermos como nossos representantes subcelebridades que nos causam vergonha alheia e fazem brasileiros rirem de brasileiros?

Quando eu estava andando por alguns blogs, me deparei com uma lista de “Candidatos que não devemos votar nestas eleições” e juro que custei a acreditar no que vi: Tiririca, Mulher Pêra, Tati Quebra-barraco, Marcelinho Carioca, KLB, Romário, Ronaldo Ésper, Reginaldo Rossi, Batoré, Mulher Melão entre outras bizarrices. Se já era difícil aturar a propaganda de alguns “candidatos sérios” que esbanjam descontrole e abobrinhas, imaginem agüentar a propaganda de candidatos que são descaradamente uma piada!

O pior de tudo é que o horário de propaganda eleitoral é um circo e quem faz o papel de palhaço somos nós!

Porque você votaria em alguém que diz abertamente que não sabe a função do cargo que concorre? Porque você votaria em alguém que a única bandeira que defende é a de “jovem vota em jovem”? Você votaria em alguém só porque ele um dia foi jogador de futebol? Você votaria em alguém cuja única proposta é “dar agulhada nos políticos”? Você acha certo continuar ganhando seu salário suado todo mês e dar de mão beijada um pequeno salário de 18 mil reais para um deputado que só conseguiu seu cargo por ser uma pessoa da TV?

Por favor, não coloque seu direito de votar no lixo, não avacalhe nas eleições! Anule seu voto antes de dá-lo pra qualquer idiota! E se você conhece alguém que tem intenções de votar em alguma figura bizarra dessas, desestimule-a. E se não funcionar, bata em sua cabeça até fazê-la perder a consciência (se é que tem alguma), pois o nosso país não precisa de mais eleitores fanfarrões.

Veja alguns momentos de vergonha de ser brasileiro

http://www.youtube.com/watch?v=NoLjpk5iJ8g&feature=player_embedded

Videologs

Posted by Juliana Baptista | Posted in | Posted on 20:17

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Ultimamente andei acompanhando uma das “pragas” da internet : os videologs. Confesso que mesmo com a minha cara de pau, ficaria constrangida em expor minhas idéias frente à uma câmera, mas acho a idéia interessante. Acho que esses vlogs fazem sucesso por serem mais fáceis de ser “digeridos” ao contrário daqueles textos enormes e assustadores dos blogs "à moda antiga". Os vídeos duram de 5 a 10 minutos em média e geram extensas discussões no campo de comentários do youtube.

O vlog que mais me chamou atenção foi o Mas Poxa Vida de Pc Siqueira. Talvez tenha me causado mais simpatia pelo fato de compartilharmos alguns gostos e idéias em comum. De cara adorei seu visual xadrez, tatuagens do space invaders e gosto pelas coisas dos anos 90, porém com o passar do tempo e o sucesso do seu canal do youtube, achei que (como diria minha mãe) o sucesso subiu-lhe a cabeça. Acho que o Pc ficou meio metidinho, mas mesmo assim continuarei a acompanhar o videolog.

Vi alguns vlogs completamente inúteis, maçantes de garotinhas e garotinhos falando abobrinha pelos cotovelos. Porém, o vlog que mais me chamou a atenção e espanto foi o Não Faz Sentido do Felipe Neto. Chamou-me atenção pelo fato do protagonista não falar novidade nenhuma, não fazer nenhuma crítica construtiva, ter milhares de visualizações e várias pessoas achando o que ele diz é simplesmente o máximo! Não sei o que mais me irrita: o topete ridículo para um cara de idade dele, os óculos escuros ou a arrogância. São vários minutos de senso comum e o pior de tudo, ele tenta ser engraçado! Mas claro, totalmente sem sucesso. Um rapaz que só comenta coisas do universo adolescente (como Crepúsculo, Justin Bieber, Fiuk, Gente Colorida...) óbviamente para chamar atenção e conseguir um grande número de visualizações. Talvez seja porque ele não consiga comentar sobre coisas mais interessantes e complexas...

São muitos vlogs de pessoas que querem apenas chamar atenção e não têm nada de novo para falar. Mas se você procurar bastante, acaba achando alguns que mereçam seus preciosos minutos!

Canal Mas Poxa Vida no youtube

http://www.youtube.com/user/maspoxavida

Perca seu tempo agora! Canal do Felipe Neto

http://www.youtube.com/user/felipeneto

Apresentando...

Posted by Juliana Baptista | Posted on 11:58

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"Os jornalistas têm os seus óculos particulares através dos quais vêem certas coisas e não outras, e vêem de uma certa maneira as coisas que vêem". Bourdieu (1997)

Achei que esta frase define bem o propósito deste blog, que foi idealizado entre uma aula e outra e tem o objetivo de mostrar uma visão diferente dos blogs convencionais de estudantes de jornalismo / jornalistas. Este blog tem o intuito de fazer críticas de mídia de uma forma descontraída para que ao mesmo tempo que analisa, também entretê o leitor.
O blog é feito por estudantes (apenas do sexo feminino!) de jornalismo da Unesp de Bauru e fará críticas de mídia com um toque de tpm e ironia. Teremos colunas semanais que tratam de tv, cinema, música, livros e fatos do cotidiano. As colunas serão fixas mas será escrita por pessoas diferentes em semanas diferentes. O que está por vir: